É caro ou é barato? Não seria correto afirmar se este seja o fator decisivo na escolha de uma academia, ou ainda, na escolha por frequentar ou não uma academia. Ainda que, quase que diariamente, observamos pessoas que, ao tomar conhecimento do preço, desistem de efetuar a sua inscrição por julgá-lo elevado.
Mas como funciona este raciocínio na mente do consumidor? De infinitas maneiras. Afinal, consumidores são seres humanos e como tais, são diferentes uns dos outros. Podemos, porém estabelecer algumas linhas de pensamento.
Para o potencial cliente que raciocina a partir do número de vezes que planeja frequentar a academia, independentemente do valor cobrado, a mensalidade pode parecer cara para caso ele não utilize a academia mais de uma vez por semana. Em contra partida, para um frequentador regular (3 ou mais vezes por semana), o custo de cada visita à academia se torna mais interessante. Sua relação “custo x benefício” passa a “valer a pena”.
Podemos entender outros comportamentos em relação a preço, se, por um instante, voltarmos aos nossos conceitos de desejos e necessidades. Quando incluímos o fator preço nesta análise, chegamos ao conceito de valor agregado. O preço de um produto ou serviço não é percebido como “caro” ou “barato”. O benefício emocional que obtemos deste produto é que nos vai fazer escolhe-lo ou não.
No caso da academia, ninguém compra uma esteira ou um aparelho de musculação quando faz sua inscrição, mas sim os benefícios que estes equipamentos quando utilizados de forma adequada trarão, tais como um corpo, um melhor desempenho em uma atividade esportiva ou definição muscular, entre outros.
Resumindo, para um melhor entendimento, poderíamos utilizar a seguinte fórmula:
PREÇO = valor monetário/desejo
Para um mesmo valor monetário, as percepções diferem sendo que a relação custo x benefício é mais favorável, quanto maior for o desejo pelo produto ou serviço adquirido.
LAmoroso
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quarta-feira, 1 de maio de 2013
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