domingo, 28 de novembro de 2010

A OBESIDADE É UM RISCO PARA AS EMPRESAS?


A questão da obesidade está na ordem do dia em nosso país, desde a revelação, pelo IBGE de que mais de 40% da população está com excesso de peso (obesos ou com sobrepeso). Até o Presidente Lula resolveu participar do debate ao afirmar que a pesquisa está errada pois " fome não se mede em pesquisa e que as pessoas têm vergonha de admitir que passam fome". Na verdade, esta é uma tendência que o próprio IBGE vem constatando há quase três décadas no Brasil.
Assim, ao invés de assumirmos a atitude de "avestruz", deveríamos procurar soluções e políticas para enfrentar o problema.
Por exemplo, nos Estados Unidos, onde a obesidade assume proporções epidêmicas, o programa governamental "Healthy People 2010" estabelece como metas a redução de 23% para 15% a proporção de obesos com idade superior a 20 anos e a elevação de 15% para 30% o número de adultos envolvidos em atividade física (pelo menos 30 minutos por dia, cinco ou mais dias por semana). Para se atingir estes objetivos, há o envolvimento de toda a sociedade, incluindo-se as empresas, os meios de comunicação, as ONGs e os profissionais de saúde.
O Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade do Ministério da Saúde, realizado entre 2002 e 2003 mostrou que nas idades mais avançadas o problema da obesidade e do sobrepeso é ainda mais grave. Este estudo mostrou que em São Paulo, o índice de pessoas com peso acima do normal chega a 61%.
Além disso, devemos nos lembrar de que a maioria da nossa população (65 a 70%) é sedentária. De acordo com dados do IBOPE e publicados na Folha de São Paulo, o brasileiro passa, em média 4 horas e 53 minutos por dia assistindo televisão !
A epidemia da obesidade leva ao aumento do índice de complicações e doenças associadas. Recente pesquisa realizada pelo Centro de Vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde de São Paulo, mostrou que temos 7% de diabéticos e 24% de hipertensos em nosso Estado, justificando a presença das doenças cardiovasculares no primeiro lugar no ranking de mortalidade entre adultos.
Em editorial na revista científica "São Paulo Medical Journal", o Professor Paulo Lotufo da Universidade de São Paulo sugere que a epidemia da obesidade no Brasil permite prever que haverá um pico de doenças coronarianas, apesar das medidas de restrição ao tabagismo e ao tratamento da hipertensão arterial.
E o que as empresas têm a ver com este problema ? De acordo com extensas pesquisas, o sobrepeso e a obesidade estão fortemente associados a aumento nos custos de assistência médica (despesas até 44% maiores) e aumento no índice de faltas ao trabalho (absentismo). Um estudo mostrou aumento de 74% nas faltas acima de 7 dias e 61% nas faltas de 3 a 6 dias, quando comparados os trabalhadores de peso normal e os obesos. A explicação lógica para este fato é a associação entre a obesidade e doenças cardiovasculares, o diabete e certos tipos de cânceres. Mas, provavelmente, a obesidade, por si própria, pode ser um fator associado a perda de produtividade no trabalho.
O ambiente de trabalho tem se demonstrado como um espaço privilegiado para a abordagem da questão da obesidade. Possibilita-se a realização de programas mais abrangentes, com maior participação,melhor disseminação das informações, acompanhamento dos fatores de risco e apoio para as mudanças comportamentais. Para o empregado, estes programas constituem-se em oportunidade única. Podem participar no próprio ambiente de trabalho, freqüentemente com apoio financeiro da empresa, tem a possibilidade de reduzir fatores de risco e melhorar sua qualidade de vida.
No entanto, para que se atinjam os melhores resultados, os programas devem ser bem elaborados, utilizando forte base científica e apoio técnico. Os estudos têm demonstrado que os programas de controle do peso realizados no ambiente de trabalho representam custo muito menor do que os realizados em clínicas ou hospitais especializados.
Inicialmente, deve-se avaliar o número de empregados com obesidade e sobrepeso, bem como a presença de outros fatores de risco (colesterol elevado, sedentarismo, tabagismo). Os participantes devem ser separados pelo grau de obesidade para se determinar a abordagem a ser adotada. Os programas devem envolver medidas de informação, sensibilização para mudança de comportamento, orientação nutricional, estímulo para a prática de atividade física e acompanhamento. As pessoas com obesidade mórbida devem ser encaminhadas para avaliação médica especializada.
Lembramos que devemos estabelecer metas realistas, procurar parcerias com recursos disponíveis na comunidade, como a Associação Brasileira de Obesidade - ABESO (www.abeso.org.br), o CELAFISCS (www.celafiscs.com.br) e o FUNCÓR (http://prevencao.cardiol.br/sbc-funcor).
A abordagem da obesidade no ambiente de trabalho possibilitará ter empregados mais produtivos, com maior satisfação e qualidade de vida e reduzir os custos com assistência médica. Deste modo, acreditamos que a empresa tem importante papel para contribuir na melhoria da saúde e da qualidade de vida de nossa população, iniciando a sua participação com os seus colaboradores.
Autor: ALBERTO OGATA é médico com mestrado em Economia da Saúde pela USP, Diretor da Subsecretaria de Assistência Médico Social Tribunal Regional Federal da 3ª Região e Presidente da ABQV - Associação Brasileira de Qualidade de Vida

domingo, 21 de novembro de 2010

VOCÊ CONHECE HOLISTIC TRAINING?

Este magnífico e revolucionário sistema de treinamento foi elaborado por estudiosos da área de bem-estar físico e mental vindos de diferentes formações.
Com especializações em educação física, fisiologia, biomecânica, nutrição e psicologia, estes profissionais desenvolveram uma forma exclusiva que trabalha o ser humano, ajudando na conquista de um estado geral equilibrado, com reflexos na auto-estima e na disposição.
O sistema é composto pelo Espaço Holistic, que detém um software próprio de controle operacional, prescrição de exercícios e um programa contínuo de treinamento de profissionais o espaço Holistic é formado por uma plataforma vibratória, barras de fixação de extensores, barras de apoio, monitor de controle de exercícios, kit de extensores, alem de outros equipamentos complementares: bola suíça, caneleiras, step, colchonete e computador para controle e operação de todo o sistema.

HOLISTIC TRAINING: COMO FUNCIONA?


Acesse os 3 endereços abaixo e veja o HOLISTIC TRAINING em ação:

Caso queira conhecer o HOLISTIC TRAINING ao vivo e a cores, pode visitar a Academia Estação do Corpo, na Lagoa. Fechamos também com a Rede de Academias By Fit e com um estúdio em Niterói, que com o resultado positivo, já adquiriu mais 4 unidades.
Não deixe a sua academia de fora da inovação.

Abraço e uma excelente semana para todos!!!


Prof.Angelo Dias

HOLISTIC TRAINING: INOVAÇÃO A SERVIÇO DO BEM ESTAR


A Holistic Training é uma empresa especializada na área de “wellness”, formada por profissionais com experiência de mais de 20 anos nas mais diversas áreas relacionadas ao bem-estar e à vida saudável. Sediada em Curitiba, considerada a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, já opera uma Rede de Espaços Holistic em academias de ginástica, clubes sociais e clínicas especializadas, onde aplica com sucesso desde 2006 o sistema de condicionamento Holistic Training.
Com os resultados obtidos e a comprovação da eficácia de seus métodos, a empresa inicia agora a fase de expansão nacional através do conceito de "Credenciamento". Você também pode fazer parte deste sucesso. É uma excelente oportunidade de negócio.
Se você deseja conhecer o HOLISTIC TRAINING:
- como professor = envie seu curriculum para que faça parte de futuros treinamentos no Rio de Janeiro e caso aprovado tornar-se um coach especializado na nossa metodologia. Caso esteja interessado, favor encaminhar e-mail para vaatualiza@gmail.com, e no assunto especificar TREINAMENTO HOLISTIC;
- como negócio = favor encaminhar um e-mail para vaatualiza@gmail.com, e no assunto especificar NEGÓCIO HOLISTIC. Vamos agendar uma visita para lhe apresentar os modelos de negócios para empresas de diversos segmentos tendo como exemplo: academias, estudios de personal, clínicas de estética e outras.

Abraço e garanta o seu espaço no mercado do Bem estar!!!


Prof.Angelo Dias

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

WELLNESS: UM MERCADO MUITO PROMISSOR


Aproveitando a Semana Global do Empreendedorismo, sugiro a entrevista com Paul Zane Pilzer, autor do livro The Wellness Revolution.

Favor ver e rever com atenção. Procure o seu espaço nessa revolução.

http://www.youtube.com/watch?v=OFuzS-1flR4
No endereço eletrônico supracitado você encontrará outros vídeos sobre o mercado do Bem estar. Aproveite.
Abraço e uma excelente semana para todos,
Prof.Angelo Dias

INDÚSTRIA DO ESPORTE CRESCERÁ 15% ESTE ANO


Na esteira dos megaeventos esportivos que acontecerão no Brasil em 2014 e 2016, a indústria do esporte já começa a celebrar o crescimento do setor. Segundo estimativas da associação do segmento, a Abriesp, este ano conta com bons reflexos do que virá por aí. "A indústria do esporte vinha crescendo cerca de 10% nos últimos anos. Para 2010, a previsão é aumentar 15% em relação a 2009. O mercado deve dobrar nos próximos cinco anos", observou Sérgio Schildt, vice-presidente da entidade.
A Abriesp leva em consideração o fabuloso aporte que a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, devem gerar para a economia do País. De acordo com estudo encomendado pelo Ministério de Esporte à Fundação Instituto de Administração (FIA), da USP, esses eventos devem agregar a R$ 285,2 bilhões aos cofres brasileiros.
Para Schildt, que preside a Recoma, uma das principais empresas do segmento de infraestrutura esportiva, uma parte importante dessa quantia irá para o setor de equipamentos esportivos. Ele afirma que a maior procura é por instalações que atendam os esportes mais praticados pela população, como ginásios poliesportivos ou campos de grama sintética. Schildt acrescenta que, no caso da Recoma, a companhia tem, hoje, cerca de cem obras simultâneas em andamento e deve crescer 60% em 2010.
Em suas palavras, as obras conduzidas pelas empresas do setor devem ganhar intensidade não somente nas cidades-sede. Afinal, os municípios vizinhos aos locais de competições podem atender a demanda por espaços apropriados oferecendo centros de treinamento às seleções esportivas. Entre as cidades que podem funcionar como sub-sedes dos grandes eventos estão Vitória (ES), Florianópolis (SC), Maceió (AL), São Luís (MA), Foz do Iguaçu (PR), Uberlândia (MG) e Mogi das Cruzes (SP).
http://www.mmonline.com.br/
Fonte:Meio & Mensagem 17/11/2010