Um estudo realizado com 24 pacientes com doença arterial coronariana (DAC), ou seja, presença de placas de gordura nas artérias do coração, e 24 pacientes com insuficiência cardíaca sistólica (ICS), ou seja, redução da capacidade de contração do coração, avaliou-os antes e após 3 semanas de um Programa de Reabilitação Cardíaca (PRC), 5 vezes por semana, sendo alocados metade dos pacientes em cada grupo desses para realizá-los todo em terra (grupo terra = GT) e os demais em uma piscina aquecida, dentro de 1,3 metros de água (grupo água = GA).Todos os pacientes encontravam-se clinicamente estáveis.
Os autores do estudo concluíram que um PRC realizado em meio aquático, pode conferir benefícios adicionais em portadores de ICS compensada.Todos foram submetidos a um Ecocardiograma (exame que avalia o coração através de ondas de ultrassom) e a um TCPE (teste cardiopulmonar ou ergoespirometria) antes e após o programa. Os resultados mostraram que nenhum paciente teve evento adverso, nem piora dos parâmetros ecocardiográficos em repouso.
O GA, inclusive, teve um pequeno aumento da FEVE (fração de ejeção do ventrículo esquerdo), um parâmetro do ecocardiograma que avalia a capacidade de contração cardíaca). Embora tenha havido melhora geral em todos os pacientes, no GA foi verificado um significativo aumento da potência de pico e da frequência cardíaca máxima alcançadas.
A conclusão do trabalho foi que os exercícios foram bem tolerados dentro d'água tanto quanto em terra, não foram observados efeitos deletérios, e que no GA dos pacientes com ICS compensada ainda foi possível ver pequena mas significativa melhora em algumas variáveis do ecocardiograma e do TCPE.
Autor: Dr. Fernando Cesar de Castro e Souza - Revista do DERC (Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia).
www.areadetreino.com.br
Fonte:Journal of Cardiac Failure 7/3/2012
Os autores do estudo concluíram que um PRC realizado em meio aquático, pode conferir benefícios adicionais em portadores de ICS compensada.Todos foram submetidos a um Ecocardiograma (exame que avalia o coração através de ondas de ultrassom) e a um TCPE (teste cardiopulmonar ou ergoespirometria) antes e após o programa. Os resultados mostraram que nenhum paciente teve evento adverso, nem piora dos parâmetros ecocardiográficos em repouso.
O GA, inclusive, teve um pequeno aumento da FEVE (fração de ejeção do ventrículo esquerdo), um parâmetro do ecocardiograma que avalia a capacidade de contração cardíaca). Embora tenha havido melhora geral em todos os pacientes, no GA foi verificado um significativo aumento da potência de pico e da frequência cardíaca máxima alcançadas.
A conclusão do trabalho foi que os exercícios foram bem tolerados dentro d'água tanto quanto em terra, não foram observados efeitos deletérios, e que no GA dos pacientes com ICS compensada ainda foi possível ver pequena mas significativa melhora em algumas variáveis do ecocardiograma e do TCPE.
Autor: Dr. Fernando Cesar de Castro e Souza - Revista do DERC (Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia).
www.areadetreino.com.br
Fonte:Journal of Cardiac Failure 7/3/2012
Você quer conhecer mais sobre como trabalhar com segurança, eficiência e motivação com hipertensos e demais cardiopatas? Faça a Pós-graduação em Personal Training na Faculdade Gama e Souza(Barra da Tijuca).
Abraço e bons estudos,
Prof.Angelo Gonçalves Dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário