terça-feira, 5 de outubro de 2010

FITNESS CORPORATIVO


O texto abaixo foi postado na Veja on line em 2002 e descreve o crescimento do Fitness Corporativo no Brasil:


A idéia surgiu nos Estados Unidos, é claro. Com um contingente altíssimo de funcionários gordos e sedentários, as empresas resolveram fazer as contas do prejuízo causado pelos maus hábitos. Descobriram que não era pouco o dinheiro que perdiam com as faltas ao trabalho e os gastos com doenças. Os cálculos mostram que, em 1980, os custos do sistema de saúde americano com tratamentos de distúrbios decorrentes de um estilo de vida inadequado foram de 173 bilhões de dólares. Em 2000, atingiram inacreditáveis 910 bilhões. Cerca de 30% dessa conta é paga pelas empresas. A quantia é tão alta que justifica investimentos pesados em programas de prevenção. Em outras palavras, a ordem é botar os funcionários para malhar. Entre tantos outros benefícios, os exercícios fortalecem o sistema imunológico, baixam a ansiedade e melhoram o humor. Das 1.000 maiores companhias do país, 93% hoje possuem uma academia de ginástica. Já são 4.300 empresas equipadas com o que batizaram de "fitness corporativo" para seus funcionários. É a malhação capitalista, baseada na constatação de que funcionário saudável trabalha melhor e falta menos. Em números, isso significa que, para cada dólar investido em atividade física, se economizam 3,2 dólares em custos médicos.
A preocupação dos americanos já fez eco no Brasil. Há pouco mais de um ano, as empresas nacionais passaram a investir em academias de ginástica. Se você está imaginando uma salinha improvisada, com uma esteira num canto, uma bicicleta ergométrica no outro e uma TV antiga no meio, esqueça. Para funcionarem de fato, esses programas exigem um ambiente e características técnicas semelhantes aos das melhores academias. É preciso ter professores bem preparados, aparelhos de primeira linha e programas que incentivem os funcionários a suar a camiseta.


No dia 12/10/2009, de 16:00 às 17:30, espero vocês no Marina Barra Clube para discutirmos um pouco mais sobre este tema.

A Academia na Empresa representa apenas uma das muitas possibilidades de atuação do profissional de Educação Física no ambiente empresarial.

Abraço e até a próxima terça-feira,


Prof.Angelo Dias

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